Tomorrow's Blood
02/2050A FendaNovos semideuses chegavam ao Instituto diariamente, porém, dessa vez algo incomum havia acontecido. Semideuses de outros tempos foram sugados e arrastados para aquela dimensão causando um grande colapso no tempo. A história estava sendo mudada, pessoas importantes sendo tiradas de sua época e bestas começaram a viajar pelo espaço-tempo. O Tempo fazer alguma coisa...
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10/02Primeiro evento, aguardem e irão se surpreender...
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Robin Silverhand01

   
Progenitor Atena
   Devoção XXX
   Cargo XXX
   Photoplayer Samuel Augusto
   Idade16[02/09/1783]
   Orientação Sexual Demi/Aro
   
Descrições
DESCRIÇÃO FÍSICA:De sua pele castigada pelo sol aos cachos carcomidos pela maresia, o estado de Robin ao atravessar o portal não era dos melhores. Ainda assim era possível ver certa beleza em seus olhos castanho escuro, tais quais os de sua mãe mortal, e no corpo definido por anos de trabalho árduo. Esses também lhe presentearam com mãos calejadas, a pele grossa de tanto puxar e amarrar cabos no navio. Perdeu o dedo mínimo e duas falanges do anelar desemperrando máquinas na infância, o que fez com que aprendesse a usar a mão esquerda como sua principal mesmo sendo destro. Seus cabelos são de um loiro claro, caindo em cachos na altura da orelha, mas desde que descobriu as tinturas no futuro passou a tingi-los. Tem um gosto por roupas coloridas e chamativas, assim como bijuterias, estampas e outros adornos que enquanto hoje não custam mais que alguns dólares, seriam bens valiosos em sua época. A era do sintético realmente lhe agrada.
   
DESCRIÇÃO PSICOLÓGICA:Robin emana energia caótica, com um sorriso que grita "estou planejando algo estúpido e perigoso" perpetuamente empastado no rosto. Isso faz com que muitos julguem-no impulsivo e até mesmo idiota, mas a verdade é que o semideus adora a sensação da adrenalina correndo por suas veias: ele pula de cabeça nas enrascadas com plena ciência do perigo. É uma pessoa faladora e simpática, sempre trazendo um comentário esperto na ponta da língua, mas apesar das aparências é difícil que realmente se afeiçoe a alguém. Mesmo quando o faz é raro que demonstre, embolando-se com esses sentimentos que sua vida árdua não lhe ensinou a processar. Como resultado parece ser um "amigo de todos", porém nunca se sabe ao certo quem ele hesitaria por um minuto antes de passar a perna. A despeito das aparências, carrega sob toda sua intrepidez imprudente a mente estrategista de uma prole de Atena, e quando a usa para escapar de problemas não costuma se importar com dano colateral. Outro traço forte que herdou da mãe foi a sede por conhecimento - não é incomum que passe horas e mais horas estudando algo que lhe capturou o interesse, as bênçãos do TDAH fazendo com que até se esqueça de comer. Mais do que joias e tecidos, os seus saques preferidos são livros e histórias.
História do Personagem
Elizabeth Richards nasceu em Londres. Uma criança de cabelos sujos e olhos espertos, vista muitas vezes aos pés das máquinas que tiraram de sua mãe o ofício de tecelã. As duas agora trabalhavam para as grandes fábricas - uma operando os mecanismos e a outra enfiando-se por baixo da maquinagem para catar bolos de fio que caíam da produção. Era uma rotina árdua, mas encontravam abençoados momentos de paz nas baladas cantadas no trabalho e nos minutos roubados fora dele. A mais velha era letrada - instruída pela Igreja, mas indiferente a suas morais, tinha uma vasta coleção de livros que roubou na infância. Ensinou também para a criança a desvendar o código das palavras. Esta, por sua vez, lia sob a luz de velas a coleção nem tão lícita de fábulas de sua mãe. Tinha como volume favorito uma coletânea de baladas sobre um herói do povo, um homem que com seu bando e seu arco roubava dos ricos para dar aos pobres. Não é grande surpresa, então, que quando um acidente na fábrica tirou a vida de sua mãe Elizabeth tenha visto no furto uma forma de complementar sua renda.

Ela tinha dez anos na época, quase onze, e sua vida estava prestes a passar por uma ladeira de complicações. Não só perdia o último parente vivo de que tinha conhecimento, como também a única fonte de informações sobre o lado mais estranho de sua família - lado esse que começaria a afetar mais e mais os seus dias conforme o cheiro de seu sangue se tornava mais forte.

Anna Richards nunca entrou em detalhes sobre o nascimento de sua filha. Dizia ser viúva, que o antigo marido era o pai da criança, mas ninguém sabia quem era o dito falecido. O que nem mesmo Elizabeth imaginava era que todos entenderam errado: quando sua mãe dizia "a pessoa que amei voltou para o Céu" ela não estava sendo poética sobre a morte de um esposo - Anna laçara para si o coração de uma divindade, e agora nas veias de sua cria corriam as bênçãos e maldições de tal herança.

Entre a inexperiência em seu novo "ofício" e os encontros com monstros distorcidos pela névoa aos olhos das autoridades, não demorou muito para a criança ser pega - ou pego-o, pelo que a guarda sabia. Richards descobriu rápido que saias longas e aventais não eram as melhores roupas para correr, roubando na fábrica um conjunto de roupas masculinas e passando a usá-las em seu dia-a-dia. O que primeiro veio como uma decisão prática evoluiu para algo mais: uma sensação diferente, mas não exatamente ruim, preenchia seu corpo conforme as pessoas viam-no como um garoto - mais ainda quando olhavam para seu rosto e tomavam um minuto para decidir-se. Era como se uma peça que não sabia estar solta tivesse se encaixado em seu devido lugar, fazendo uma máquina emperrada operar pela primeira vez com suavidade. Não interferiu, portanto, quando a guarda tratou-lhe por esse gênero, até mesmo improvisando um nome para manter as coisas do jeito que estavam: Robin, como o ladrão de seu livro. Foram-lhe então dadas duas opções, como a todos os garotos pegos cometendo crimes na cidade: passar o resto da vida na cadeia ou juntar-se à marinha real. A escolha foi óbvia.

Nos navios ingleses manteve sua nova identidade. Um ano depois, porém, quando ainda era um macaco de pólvora sob o convés, estranhas dores no abdômen levaram Robin a procurar o médico do navio. Uma decisão horrível, realmente. O homem descobriu que seu paciente tinha um útero e cólicas. Robin sentiu suas entranhas já doloridas gelarem, mas o drama que se seguiria foi interrompido por um infortúnio oportuno: avistavam no convés a bandeira vermelha de um navio pirata a atacar mercantes. Com uma tripulação escassa, o contramestre optou por lidar com os criminosos antes de lidar com a criança, mandando-a de volta para seu serviço. Não foi uma escolha inteligente. Robin sabia que não deixariam que permanecesse na tripulação - levariam-no de volta para Londres, onde seria obrigado a entrar em uma escola de damas ou cumprir o resto de sua sentença na prisão. Nenhuma das opções lhe agradava. Num ímpeto de inspiração, trouxe para os mestres de canhão o que usavam nos treinos ao invés da pólvora. Em vantagem, os piratas tomaram e renderam a embarcação, executando quem escolhesse permanecer leal à coroa inglesa e recrutando aqueles que tinham sua lealdade mais flexível. Robin fazia parte do segundo grupo.

O que a princípio tratava como alias já lhe era mais real que seu nome de batismo, então mesmo vendo uma ou duas mulheres entre sua nova tripulação (uma cena incomum até nos navios fora da lei, o que indicava que o capitão tinha uma mente mais aberta que a maioria) apresentou-se com ele. Quanto mais o tempo passava, mais percebia que não era uma simples questão de nome ou preferência por roupas, só não tinha a exata palavra para explicar o que sentia. Seus novos companheiros não pareciam se importar, mesmo conforme os anos corriam e seu corpo tomava formas diferentes das dos outros rapazes - desde que cumprisse suas funções estavam felizes.

Não lhe foi dada novamente uma posição como macaco de pólvora - uma escolha sensata, considerando as condições em que sua primeira embarcação foi tomada. Robin passou a trabalhar dependurando-se entre vaus e massames para ajustar as velas do navio. Era uma função perigosa, principalmente durante perseguições e tempestades, mas o jovem conseguiu sobreviver tanto a ela quanto às batalhas inevitáveis em sua vida. Essas vinham em dois sabores: aquelas causadas por ser um pirata e aquelas causadas por seu sangue divino.

Quanto mais anos passavam, mais monstros marinhos decidiam tentar a sorte contra a tripulação. Num fim de tarde especialmente chuvoso, enquanto o semideus estava a vários metros do convés reatando um cabo que se soltara, uma dessas criaturas chocou-se contra o casco do navio. Robin foi jogado para o lado, suas mãos escorregando nas superfícies molhadas e o corpo caindo livre para o que seria a morte certa. O impacto fatal, no entanto, nunca chegou: ao invés disso um portal abriu-se a suas costas e o engoliu no ar.

   
by emme


   
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